quinta-feira, julho 04, 2019

UMA ESTRELA TRÊMULA. Max Martins. Poesia.

UMA ESTRELA TRÊMULA
Max Martins

Tuas antenas trêmulas
O som
(subterrâneo)
que o teu silêncio chama
A palavra nenhuma que trazes para o almoço. Pães e peixes
Para quem?
E o poema redemoinha no sono que rasgas.
Como rasgas esta noite enrolada em si mesma.

É entre centelhas que plantas o teu jorro.

É entre espinhos e pedras virgens que celebras essa estrela. Todos os astros.


Max Martins em 2001






Nenhum comentário:

Postar um comentário