PESARES
Charles Fonseca
o tempo da mentira foi longo
a verdade transparecia ao público
o mais ou menos sempre ao púlpito
para o menos a mais que troncho
viveu no aqui tá fundo, quem dera
que fosse raso beira de praia
onde a espuma lençol espraia
sob a areia sonhos quimeras
vindas de onde de que mares
de que terras vieram distantes
que rios neles chorou amantes
que ares marinhos soprou pesares?
terça-feira, maio 28, 2019
PESARES. Charles Fonseca. Poesia.
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
.....PESARES
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário