terça-feira, maio 07, 2019

PERFUME. Charles Fonseca. Poesia.

PERFUME
Charles Fonseca

Anoitece nuvens esparsas
passeiam ainda ao sol
pra elas há arrebol
de longe olham as garças

em bando buscam seu pouso
alvejam o verde musgo
nas copas o seu refúgio
o meu já logo em retorno

ao reconstruído lar
onde mora a minha musa
real sem vida obtusa
ao leito, perfume há.

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