ROSALINDA
Charles Fonseca
Que belas são tuas pernas
desabrocha, Rosalinda,
que nome te dou ainda
estas de quem tu herdas?
que macia a tua tez
sensível a arrepios
ouriças té homens pios
de frangote a galo pedrez
teus peitos tão delicados
em seio neles dormito
és sereia és meu mito
minha és em relicário
nesta boca aperolados
estão em linha incisivos
caninos até molares
língua pra caramelados
beijos muito carinho
por aposição entre lábios
sugados até que fartos
sorva o mel meio a caminho
de te olhar, Rosalinda,
revirando em prazer
té fartos não mais querer,
só cochilo, aguardo ainda
nos encontremos no escuro
à fraca luz da lua
eu em mim logo na tua
me recebendo, eis tudo.
quinta-feira, abril 11, 2019
ROSALINDA. Charles Fonseca. Poesia.
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