sexta-feira, fevereiro 01, 2019

REMENDO. Charles Fonseca. Poesia.

REMENDO
Charles Fonseca

Chegou tarde o ponto de cruz
ao roto e já esgarçado
pano de chão abandonado
o alinhavo não mais seduz
por no velho mais um remendo
perdido o fio da meada
fundo de agulha apertada
uma dor, fico tremendo.


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