METADE DA VIDA
Friedrich Hölderlin
Pêras amarelas
E rosas silvestres
Da paisagem sobre a
Lagoa.
Ó cisnes graciosos,
Bêbedos de beijos,
Enfiando a cabeça
Na água santa e sóbria!
Ai de mim, aonde, se
É inverno agora, achar as
Flores? e aonde
O calor do sol
E a sombra da terra?
Os muros avultam
Mudos e frios; à fria nortada
Rangem os cata-ventos.
sábado, fevereiro 23, 2019
METADE DA VIDA. Friedrich Hölderlin. Poesia.
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