Charles Fonseca
Necessitou de comprovante de vida urgente e foi a um cartório. As exigências documentais inusitadas inclusive de duas testemunhas fizeram Brasilino desistir de um cartório e procurou um segundo. Que esperasse a digitação de três escrituras na fila. Todos a dizer que custaria 220 reais. Procurou mais um numa cidade vizinha. Fariam de imediato. Custaria 390 reais. Faltava meia hora para encerrar o expediente. Sem saída eficaz assumiu o ônus. Cidades do Rio de Janeiro. Oito anos de experiência prévia em Florianópolis ficou penalizado com o pouco rendimento que o documento oficial propiciava ao Cartório daquela bela cidade. Oito vezes menor num Estado de alta renda per capita. A bandidagem sopra onde quer.
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