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quarta-feira, dezembro 26, 2018

ETERNA. Charles Fonseca. Poesia.

ETERNA
Charles Fonseca

Uma viagem ao passado
passeio a sonhos futuros
confusos até obscuros
o real papel almaço

embrulha tudo e todos
sabonete ou sabão massa
toda ventura ou desgraça
no palácio ou sob um toldo

assim este andarilho
me faço de astronauta
escrevo poema sem pauta
canto cantem o estribilho

sou somos nave terra
de passagem à outra vida
no além já finda a lida
ao celeste vida eterna.

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