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sexta-feira, dezembro 07, 2018

BORRÕES. Charles Fonseca. Poesia.

BORRÕES
Charles Fonseca

Vejo infantes sem mancha
inocentes me pergunto
quando a eles o mundo
dos seus pais desesperança

saberão do todo ao certo
das lutas das agruras
revezes outra cultura
virão a eles cegos

imagens por outros borradas
por toda a parte versões
desencontradas visões
virtudes desesperadas

mentiras meias verdades
aqui fundo aqui foi raso
miséria de todo azo
amor, ódio, bondade.


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