ALMANÁRQUICO
Luiz Roberto Guedes
verlaine na prisão escrevia
com um palito de fósforo
molhado em café
rimbaud cultivava piolhos
e forjava brilhos homicidas
com frios olhos azuis
baudelaire tinha cabelos verdes
e nerval passeava um lagostim
pelas ruas de paris |pour épater.
c'est le style, celéstine|
edgar lúgubre poe
mallarmé enigmático
valéry lúcido
trakl drogado
o fantasmário mascarado
baila no sarau do século
e até agora te assombra
poète qualquer, mon frère
domingo, dezembro 16, 2018
ALMANÁRQUICO. Luiz Roberto Guedes. Poesia.
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
Luiz Roberto Guedes,
Poesia
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário