Pesquisar este blog

quarta-feira, novembro 14, 2018

SILÊNCIO. Charles Fonseca. Poesia.

SILÊNCIO
Charles Fonseca

Quando ele foi embora
ficou nela a saudade
daquele menino bondade
que viu nascer outrora

Agora já feito homem
parte, ruflam as asas
adejar em outras plagas
pousar quem sabe onde

Quem sabe em outro ninho
noutro tipo de afeto
diferente que é certo
ninho materno carinho

Assim fica a mãe dorida
o coração em pedaços
reza a Deus que não percalços
atrapalhem sua vida

Que a do seu filho amado
extensão seu próprio ser
quem sabe num novo bebê,
seu neto? um choro calado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário