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terça-feira, agosto 21, 2018

SANSÃO E DALILA. Charles Fonseca. 2002. Poesia.

SANSÃO E DALILA
Charles Fonseca
2002

Dalila, mulher ardilosa,
A Sansão tomou por presa:
Mas atando suas mãos em laço
Não lhe tirou fortaleza
Por não lhe tosar a cabeça.

Redimiu-se então a maldosa
A um só tempo cumpriu a empresa.
Se d'antes Sansão derrotou
O inimigo filisteu
Agora, tosado e impotente,
Não defende os irmãos seus.

O inimigo imprevidente
Arrogante se esqueceu
Que um dia chama outro dia.
Sansão aos grilhões atado,
Penitente clamou por Deus
E na masmorra escura
Novo cabelo cresceu.

Salvou-se então Israel
Que por mão do filho seu
De novo revigorado
Derrotou o filisteu.

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