SANSÃO E DALILA
Charles Fonseca
2002
Dalila, mulher ardilosa,
A Sansão tomou por presa:
Mas atando suas mãos em laço
Não lhe tirou fortaleza
Por não lhe tosar a cabeça.
Redimiu-se então a maldosa
A um só tempo cumpriu a empresa.
Se d'antes Sansão derrotou
O inimigo filisteu
Agora, tosado e impotente,
Não defende os irmãos seus.
O inimigo imprevidente
Arrogante se esqueceu
Que um dia chama outro dia.
Sansão aos grilhões atado,
Penitente clamou por Deus
E na masmorra escura
Novo cabelo cresceu.
Salvou-se então Israel
Que por mão do filho seu
De novo revigorado
Derrotou o filisteu.
terça-feira, agosto 21, 2018
SANSÃO E DALILA. Charles Fonseca. 2002. Poesia.
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Dalila traidora.
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