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terça-feira, agosto 28, 2018

CEGO SURDO MUDO. Charles Fonseca. Poesia.

CEGO SURDO MUDO
Charles Fonseca

Como muda ao tempo a musa
como eu mudo aqui estou
como esquecer teu calor
só não morro, estou confuso.

Vou ficar com a imagem
de ti avara varinha
por certo ainda se aninha
em mim o verbo voragem

Daqueles tempos d'outrora
o coração dando saltos
que tempos de sobressaltos
repousa, minh'alma, agora.

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