quarta-feira, agosto 01, 2018

AUGUSTOS. Charles Fonseca. Poesia.

AUGUSTOS
Charles Fonseca

Fui barca sem leme e rumo
menestrel fiz-me a pedido
antes estive perdido
em sonho vaguei sem prumo

mar revolto nuvem escura
qual chumbo tambem fui metal
pesado o fardo e afinal
agora floresço verdura

colho plantados os frutos
do mar terra e céu
quem dera os bons no farnel
da paz esperança, augustos!



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