Pesquisar este blog

segunda-feira, dezembro 11, 2017

Pá da baleia. Charles Fonseca. Prosa

PÁ DA BALEIA
Charles Fonseca

Acho que conheci um tal de Mimiro. Tive um professor de urologia a quem chamava de Mestre. Sempre fui muito respeitoso o que lamento. Elas também. Certo sábado ele resolveu sair com um professor de cirurgia pediatrica e comigo. O objetivo era que eu prevaricasse. Tomando umas e outras comecei a ficar loquaz de mestre a professor depois doutor pereira pereirinha seu filho da puta. Quando chegou numa cabana recanteada no coqueiral da pá de baleia que existia eles me adentraram na alcova da experiente senhora. Confesso. Só consegui comer o mininico de carneiro preparado pelo Miro. Depois ele me trouxe até Nazaré. Saltei e cheio do mé fui até a casa de uma ex querendo vê-la. Dei de frente com o irmão dela. Diga a ela que eu estive aqui querendo me encontrar com ela. Nunca tive uma ejaculação espontânea intencional tão grande. Quando ela viu, na porta da casa dela, caiu na risada. No campo da pólvora usando uma calça azul clara lá fui eu no ônibus até a Vitória onde morava. Dormi. Muitos anos depois divorciado a vi com três filhos. Divorciada. Totalmente surda. Efeito adverso de antibiótico. Eu almoçava com meu pai e meu irmão num restaurante da Manuel Dias da Silva. Senti saudade.

Resultado de imagem para fotografia baleia

Nenhum comentário:

Postar um comentário