UMA CULTURA HOSTIL AO HOMEM
André Marroig
Já recebi alguns vídeos de feministas dizendo que homens deveriam ser exterminados, pois para nada possuem serventia. Sei que está em andamento pesquisas com o intuito de modificar células somáticas em gametas masculinos. A pesquisa busca transformar, inclusive, células femininas em gametas masculinos, eliminando assim a necessidade de um homem na procriação. A despeito de um questionamento que faço quanto aos verdadeiros financiadores de tão absurdo projeto e quais seus reais intentos, ater-me-ei neste post a mencionar o difícil ambiente hoje para o vivenciar de uma saudável masculinidade. Optei por escrever sobre este assunto já que em qualquer lugar onde o mesmo seja iniciado, é prontamente rechaçado. Aliás, inicio a contagem dos minutos desde já, até que apareça os praticantes de dissonância cognitiva sedentos em me calar. Pronto! Cronômetro em andamento. Sigamos.
Nos EUA, uma das grandes preocupações contemporâneas é com os homens que não irão construir nenhuma união estável em toda a sua vida. Cerca de 35% dos homens não irão namorar firme, casar e, muito menos, procriar nos EUA, de acordo com recente estudo, tornando tal fenômeno, grave evento de saúde pública. Com inúmeros estatutos que defendem a tudo e a todos, menos ao homem, com leis como a nossa de presunção de culpabilidade diante de uma denúncia de estupro (mesmo que cerca de 50% das denúncias não sejam verdadeiras), e com uma cultura rapidamente construída que execra tudo que se relaciona com a masculinidade, e que rechaça prontamente qualquer um que teime em manter vivo seu eu, casar e ter um filho nos EUA (e aqui também), é se aventurar em terreno de alta periculosidade, sob possível pena de prisão, falência ou ter sua vida transformada em um inferno. Sempre digo que o mundo sempre teve perversos e, acredito, estes ainda aí estão “dando de cara” com leis que dia a dia mais os cerceiam. O problema é que, ao contrário do que as feminazis dizem, a imensa maioria dos homens não fazem parte deste grupo. Os americanos os chamam de “keepers”, para nós, os “bons partidos”. Tais homens sempre respeitaram as mulheres e nutrem um sentimento de proteção da fêmea e de sua prole. São aqueles que lutam pelo pão de cada dia, são afetivos com esposa e filhos, e dariam suas vidas pelas deles. Esse indivíduo e a expressão de sua masculinidade são cerceados ao extremo ao serem colocados no mesmo balaio que os perversos. A cultura contemporânea os odeia, como se todos houvessem lido “Totem e Tabu” de Freud. Nas escolas, tudo que é ensinado, é voltado ao universo feminino, sendo qualquer forma de competição, valor sabidamente masculino, suprimida. É-lhes vedado o acesso a qualquer valor masculino, e é-lhes imposto uma série de valores femininos. Paradoxalmente, às meninas é vedado o acesso a valores femininos, como nos mostrara a atriz Taís Araújo (sempre ela) quando expressou a indignação que sentia diante da escolha de sua filha em brincar de bonecas e se auto intitular, uma princesa. Por outro lado, meninos em algumas escolas foram obrigados (se aderissem, receberiam notas maiores) a vestirem-se com saias, contra um suposto “preconceito”. Com tal ambiente tão hostil ao que agrada homens, é mais do que esperado o declínio gradativo do rendimento dos mesmos, como mostrado no vídeo. Em quarenta anos criamos uma cultura massivamente feminina, e execramos totalmente o masculino (salvo para as mulheres que, como já disse, paradoxalmente, é imperativo o acesso ao masculino). Parece confuso, e o é. Porém somente expressa a forma de pensar esquerdista que, como já disse muitas vezes aqui, troca de opiniões e definições massivamente, gerando bizarrices onde opostos em um momento, se tornam sinônimos em outros. Assim, hegemonicamente esta trupe “ganha”. A arquitetura? Há muito deixou para trás qualquer desenho masculino. Prédios quadrados, com pilares grossos e escadarias para acesso cederam lugar a ambientes curvos e sinuosos. Automóveis? Não há mais como encontrares um veículo de linhas mais quadradas, salvo se, como eu, recuperares um carro antigo. Todos hoje são sinuosos e bojudos. Tome o exemplo do Chevrolet Cruze. O penúltimo modelo era algo quadrado e transmitia identidade própria. O novo Cruze mais parece, a meu ver, um novo modelo de Ford Focus, com linhas mais afiladas e mais em “gota”. Os exemplos poderiam encher páginas, indo do design de cafeteiras, até espaços onde homens são proibidos de entrar. Não adorar qualquer ícone imposto é assumir rótulo de misógino, machista, opressor e fascista. Muitos refugiaram-se na casa dos pais e não mais querem reconstruir qualquer vínculo afetivo. Outros buscam ilhas onde expressam e vivenciam, mesmo que de forma estereotipada manifestações masculinas. Alguns compram uma moto grande, tiram o miolo do escapamento para que fiquem barulhentas como o rugir de um leão, vestem casacos de couro com símbolos de abutres, caveiras e capetas, e acreditam ser, mesmo que por um momento, “easy riders”. Outros deixam suas barbas crescer, cuidam da mesma como se fossem sedosas madeixas, e frequentam no que é hoje um dos mais lucrativos points; barbearias vintage. Ali ouvem rock, falam palavrões, tomam cerveja, conversam sobre futebol, comentam sobre mulheres bonitas e acreditam, também por um momento, terem vivenciado as conversas ao redor do fogo após uma caçada bem-sucedida. Refugiam-se em tribos isoladas, não mais assumindo nenhum compromisso. Parece-lhes mais segura a solidão e a vida tribal do que qualquer contato com uma cultura que execra a sua simples existência. Se se arriscam a dizer que odeiam a música de Pabllo Vittar, são prontamente rechaçados, mesmo que insistentemente tentem completar a frase, afirmando veementemente adorar as músicas de Fred Mercury, Cazuza e Renato Russo. Sobre o sexo, optam pela “segurança” do insípido e triste mercado do sexo. Artigo barato, porém degradado, muitos encharcam suas fuças com destilados para que esqueçam a aridez do ato e a ausência real de afeto. Outros colocaram a bebida completamente neste lugar, como um cristalino anestésico contra a estiagem nas relações da contemporaneidade e na ausência de alguém que queira ser protegida. Muitos, para não dizer a maioria, lançam mão do que talvez tenha sido a única conquista masculina da era pós-moderna: o Viagra e similares. Pondé costuma dizer que o Viagra fez mais pelo homem do que toda a filosofia. Concordo, se imaginarmos ser esta a única vitamina que estimula a moribunda autoestima do keeper. Lembre-se que o perverso, continua perverso, e este nada tem de baixa-estima, não sendo, portanto, o consumidor do milagre. Hoje, 75% do lucro da Pfizer vem da pérola azul. Por outro lado, tal avanço da medicina não se presta a outro efeito do desmantelamento da masculinidade: a queda do número de espermatozoides. Um estudo americano mostrou recentemente uma queda vertiginosa na produção de espermatozoides, pondo em cheque, inclusive, a manutenção da população, devido a níveis próximos a infertilidade. A outros, ainda, lhes resta o convívio em comunidades religiosas, onde ocasionalmente encontra-se algumas com bases patriarcais. Um outro grupo, por último, adere a máxima de que “se não podemos estar contra eles, nos juntemos a eles”, e fomentam seu epitáfio como uma presa que corteja o predador, na esperança de não ser comido. Meninos que militam de saia e há muito perderam a coragem de expressar sua mirrada masculinidade, hoje, povoam as escolas e universidades.
Se me perguntas se acredito ser este desmembramento masculino algo aleatório e impensado, respondo-te prontamente que não. Detentor de maior força física, um senso de territorialidade típico e um furor pela proteção da fêmea e da prole, é aquele que, naturalmente, simbolizaria e teria força para uma resistência. A destruição do mesmo, acaba com qualquer possibilidade reativa, bem como cria, como mostrei em meu “Em defesa dos mortos” perversos ou histéricos em massa, ou seja, ótimos recrutáveis ao projeto frankfurtiano. Quando coloquei posts sobre feminazis, sempre afirmei que tais grupos destruidores e implantadores deste novo legado sabem o que querem e para onde querem ir. Mas sempre indaguei se eram capazes de imaginar o que realmente lá encontrariam.
Pondé disse uma vez que aos homens era necessário um retorno a sua função protetiva sobre a mulher, mas como crer isso ser possível quando vemos uma mulher processar um homem pelo fato de, ao salvar-lhe a vida em um afogamento, este teve de lhe praticar respiração “boca-a-boca”? Vejo o homem como um arremedo do que outrora fora, carregando com isso, todos os danosos efeitos de sua ausência funcional.
Como vejo o futuro? Estão conseguindo fazer o que era o anseio da trupe da Escola de Frankfurt, ou seja, a destruição ocidental. O grande efeito colateral disso, a meu ver, será uma terrível e mórbida contrapartida oriental, como já vem prevendo o cético escritor e biólogo ateu, Richard Dawkin. Sombrios dias, se não nos extinguirmos antes.
terça-feira, novembro 21, 2017
Uma cultura hostil ao homem. André Marroig
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