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sábado, junho 04, 2016

RESTO. Charles Fonseca. Poesia

RESTO
Charles Fonseca

Adeus, amiga, a teus
Desejos de bem e mal
Anseios que afinal
Dão pejo pensá-los meus

Adeus, mulher, fui incréu
Dos teus amores vetustos
Ardores que tão astutos
Retiro meu ser do teu céu

Que premonizo infernos
Delícias ao fim amargas
Quiseste de minhas ilhargas
O sumo, o suco, fui resto.

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