domingo, maio 29, 2016

Chegue mansinho. Charles Fonseca. Poesia,

CHEGUE MANSINHO
Charles Fonseca

A lua trás dos coqueiros,
O vento das bandas de lá,
O mar que brama na areia,
Fico eu, então, a cismar

De amores que são qual espuma,
Saudades que vem e que vão
Do pai, dos filhos, irmãos,
Delas, que as velas esfumam

Do barco que é minha vida
Vagando pra lá e pra cá
E eu a cismar, quem vem lá?
Mansinho se achegue, querida!

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