Pesquisar este blog

sábado, março 05, 2016

Pai coruja. Charles Fonseca. Poesia

PAI CORUJA
Charles Fonseca

A cortina em voil
Teu berço todo alvinho
O lençol todo arminho
Eu teu pai só bacurau

De noite te corujando
De dia eu tico-tico
Não sei se vou ou se fico
Ao teu lado só ninando

Será te verei já adulta
Tu já mãe e eu avô
Não, antes eu não me vou,
Oh Deus dá-me esta ventura!

Nenhum comentário:

Postar um comentário