Pesquisar este blog

quinta-feira, fevereiro 04, 2016

ESPELHO ( I ), Charles Fonseca. Poesia

ESPELHO
Charles Fonseca

Ausente a sinto, ela está ao largo
Sinto saudade, ela me está presente
Ela é real, não sou eu demente
Estou ao espelho e só me vejo imago

Sou por acaso um ser faltante
Por destino sou um ser de sorte
Rio do ocaso terminal da morte
Vivo no início de final farsante

Nenhum comentário:

Postar um comentário