CRISTAL
Charles Fonseca
Um amar por utopia
Querer bem sonho desfeito
Um cristal jogado ao eito
Cedo o afeto à agonia
Dum querer pra sempre órfão
Dum amar por espartilho
Mil senões amar sem brilho
Estilhaços de mim cobram
Quero eu não mais amar
Só um pouco querer bem
Quem sabe, esquecer também
Sem rastejo ao céu voar.
segunda-feira, fevereiro 08, 2016
CRISTAL. Charles Fonseca. Poesia
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