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quinta-feira, fevereiro 25, 2016

ANDORINHA. Charles Fonseca. Poesia

ANDORINHA
Charles Fonseca

Ave de arribação com dor caminho,
Do sul voejo ao norte em triste sorte.
Deixei lá no seu ninho os meus filhotes
Exausto sangro ao corte, andorinha.

Pousei em outro ninho, ave sozinha
- Aqui repousa, ave, disse-me ela
Sou tua, és de mim não outro, a longa espera
Descansa, há outra era, em mim te aninha.

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