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quinta-feira, janeiro 28, 2016

GUARDA NOTURNO. Charles Fonseca. Poesia

GUARDA NOTURNO
Charles Fonseca

Profissão guarda noturno
Vigia das horas caladas
Das falas destemperadas
Dos estultos ditos burros

Esta a minha profissão
De fé amor perdido
Ganhos outros sem olvidos
Uns morrem há outros sãos

Saudáveis não pestilentos
Dos ódios eu quero é mais
Viver longe de tais quais
Nunca mais ouvir lamentos

Dez ditos noves fora
Mentiras aleivosias
Não amar por teimosias
Nem odiar, deixem-me agora.

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