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sábado, janeiro 30, 2016

CAVALO ALAZÃO. Charles Fonseca. Poesia

CAVALO ALAZÃO
Charles Fonseca

Durmo, sonho, sorrio.
Um cavalo corcoveia
Cor canela vermelha,
Relinchando, está no cio.

Um cavalo corcoveia,
Malha em terreno baldio.
Nada o prende, ele é vadio,
A potranca ele deseja.

Em prado vazio malho
Ao instinto estou sujeito.
Acordo, bate-me o peito.
Sou razão, domo o cavalo.

Sou cavalo alazão,
Sou instinto arqueado.
Salto ao chão, solto, apeado,
Corcoveio na paixão.

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