ROSA
Charles Fonseca
Num tapete só vermelho
Tarde fria mês de julho
Veio ao mundo em debuxo
Um rebento meio a meio
Uma nina consangüínea
Pr’um amor pra toda a vida
O poeta deu guarida
À morena longilínea
Que lhe veio tão mimosa
Qual gatinha ronronante
Ou, quem sabe, perfumante
De sua vida, qual uma rosa.
terça-feira, dezembro 01, 2015
ROSA. Charles Fonseca
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