terça-feira, dezembro 01, 2015

ROSA. Charles Fonseca

ROSA
Charles Fonseca

Num tapete só vermelho
Tarde fria mês de julho
Veio ao mundo em debuxo
Um rebento meio a meio

Uma nina consangüínea
Pr’um amor pra toda a vida
O poeta deu guarida
À morena longilínea

Que lhe veio tão mimosa
Qual gatinha ronronante
Ou, quem sabe, perfumante
De sua vida, qual uma rosa.

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