TEMIR
Charles Fonseca
Desde criança conhecia os caminhões pelo rastro que os pneus imprimiam na lama ou pelo ronco dos motores. Bonito, em cada vilarejo uma namorada. Vários casamentos, todos na Igreja Católica, no padre. Muito brigão e gostava de uma cervejinha gelada. Certo dia levou uma caravana de protestantes batistas para um retiro das festividades carnavalescas onde o diabo andava à solta. Na volta ninguém subiu no ônibus tal o efeito que apresentava após umas geladinhas. Só meu pai que era seu cunhado e um primo... Meio do caminho capotou o ônibus. Escaparam todos e ele já de arma na mão apontava pra meu pai que lhe dera uma dura disciplina quando adolescente e recebeu em troco a promessa de que um dia o mataria. Certo dia brigou com a polícia e foi preso. Minha mãe me. mandou visitá lo na cadeia pois era uma obrigação dos cristãos visitar os encarcerados. Eu aos 10 anos de idade fui até ele, rosto inchado e lhe disse o porque de ali comparecer.
quinta-feira, setembro 17, 2015
Temir. Charles Fonseca
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