Pesquisar este blog

quinta-feira, junho 18, 2015

O SALÁRIO. Dylan Thomas.

Se em meu ofício, ou arte severa,
Vou labutando, na quietude
Da noite, enquanto, à luz cantante
De encapelada lua jazem
Tantos amantes que entre os braços
As próprias dores vão estreitando
— Não é por pão, nem por ambição,
Nem para em palcos de marfim
Pavonear-me, trocando encantos,
Mas pelo simples salário pago
Pelo secreto coração deles.

(Dylan Thomas)

Nenhum comentário:

Postar um comentário