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terça-feira, junho 30, 2015

Nominalismo. Filosofia

Fonte wikipwdia

O nominalismo é a doutrina que não admite a existência do universal nem no mundo das coisas, nem no pensamento.1 Surgiu na sua forma mais radical no século XI por intermédio de Roscelino de Compiègne. Esse atribuía universalidade aos nomes, daí a origem do termo.2

Surge como uma possível solução à questão: o universal (conceito, idéia ou essência comum a todas as coisas que indicamos pelo mesmo nome) é algo de real ou não será antes um ato simples de nossa mente expresso por um nome? Os conceitos são realidade (res) ou palavras (vocis)?

Três soluções fundamentais desse problema são: o realismo, o conceitualismo e o nominalismo.

Para o nominalismo o universal é um puro nome, um flatus vocis (pura emissão fonética).
Para o realismo os universais existem objetivamente, seja na forma de realidades em si, transcendentes em relação aos particulares (como em Platão, universais ante rem), ou como imanentes encontrados nas coisas individuais (como para Aristóteles, universidade in re).
Para o conceitualismo, os universais são apenas conteúdos de nossa mente, inteligíveis ou conceitos, representações do intelecto que as deriva das coisas (universalia post rem) e dessas guarda alguma semelhança.
A questão dos universais, inicialmente lógico-gramatical, estendeu-se para os problemas teológicos e metafísicos, atingindo o conjunto de dogmas da igreja cristã. Por exemplo, João Roscelino (falecido em 1120), mestre de Abelardo, com seu conceitualismo coloca em dúvida o dogma trinitário de Deus: a única substância divina não passa de um nome, as três pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo) são três substâncias diversas, indicadas por um nome comum. Assim surgiu a heresia do triteísmo, condenada em 1092 pelo Concílio de Reims, no qual muitos temiam pelas verdades da fé.

Abelardo foi um dos principais promotores da lógica até o século XIII. Sua obra "Dialética" libertava a lógica da metafísica dando-lhe autonomia.

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