Pesquisar este blog

sábado, junho 27, 2015

DESDÉM. Charles Fonseca. Poesia

DESDÉM
Charles Fonseca

Aceito as caixas presente
Não os passados embrulhos
Os que me foram entulhos
Agora só sol nascente.

Também quero os futuros
Que ficaram no passado
Quero o bem ao meu lado
Cercado rosas, antúrios.

Pode ser rosa botão
Um malmequer bemmequer
Assim que escrevo mulher
Quero paixão em roldão.

Embrulhado sei que tens
Coração envolto em fita
Fita bem és tão catita
Não faças pro amar desdém...

Nenhum comentário:

Postar um comentário