ARANHA
Charles Fonseca
A aranha desfaz-se em teia,
O poeta refaz-se em versos
De desejo, de novos amplexos
Na amada que enlaça e beija.
A teia da amada lhe é cama
Seu corpo centra o que é real.
Versos tateia, palpa ao final,
Enroscam-se a sós, crepitam chamas.
terça-feira, junho 23, 2015
ARANHA. Charles Fonseca. Poesia
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
Charles Fonseca,
Poesia
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário