PRESCRITO
Charles Fonseca
Eu sou mero colibri,
que gosta de ir fundo,
beber do mel, eu inundo,
a rosa que geme, aí.
Um coração que palpita,
num vai e vem eu também,
num vem e vai que convém,
de gozo a fêmea grita,
Agora, entra de leve,
aceito, quero profundo,
quero gozar és meu mundo,
aí, agora, me entrego.
segunda-feira, maio 25, 2015
PRESCRITO. Charles Fonseca. Poesia
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