CARACÓIS
Charles Fonseca
Debaixo dos caracóis
quantos sóis dormiram noite,
quantas luas vento açoite,
mil auroras arrebois?
Quantos lençois revoada
duas pombas bicos retos
que florestas, quanto estro,
quantos ais na madrugada!
domingo, maio 17, 2015
CARACÓIS. Charles Fonseca. Poesia
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