quarta-feira, maio 06, 2015

ALELUIA. Charles Fonseca. Poesia

ALELUIA
Charles Fonseca

Oh que estranho pressentimento
De Haendel o Aleluia ser lamento!
Às vozes que o cantavam carpia dores
De adeuses, até mais, velhos amores!

E ia ele ao altar entorpecido
Morrer as ilusões sem ter vivido.
E tudo era um palco só de atores
Palhaços, saltimbancos entre flores.

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