terça-feira, março 10, 2015

SÓS. Charles Fonseca. Poesia

SÓS
Charles Fonseca

Beira caminho, alma apenada
Pula garupa caminhos do céu
Sem esporas o meu corcel
Espalha estrelas na madrugada

A lua distante espia e só
Longe do sol o seu amado
Dia lhe bate noite acoitado
Pálida lua, astro dos sós

Assim nos vamos no alazão
No firmamento choram estrelas
Cadentes lágrimes ornam as beiras
Do orbe, sós, sem razão.

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