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sexta-feira, fevereiro 27, 2015

Os principais ramos do Cristianismo. Igreja. Wikipedia

Os principais ramos do cristianismo

O grande Cisma entre aos católicos do Ocidente e os do Oriente, conhecidos como ortodoxos, acontece em 1054.

O racha com a igreja do Ocidente aconteceu por causa de um conflito sobre a autoridade suprema do papa.

Também havia divisões sobre uma cláusula presente no credo católico que estabelece que o Espírito Santo vem do filho de Deus como também de Deus.

No século 16, é a vez da Reforma que cria a igreja protestante liderada pelo monge alemão Martinho Lutero.

Estas foram as maiores divisões dentro do segmento judaico-cristão.

Mas nem tudo é marcado por diferenças. Tanto a igreja católica como a ortodoxa, por exemplo, reconhecem os sete sacramentos: batismo (visto como mandamento de Jesus, é aceito na infância ou vida adulta, simboliza morte para uma vida de pecado), confirmação, casamento, ordenação, penitência (sacramento da reconciliação), extrema unção e a missa.

Igrejas do Oriente

Este grupo se refere a igrejas ortodoxas e os que partilham das éticas cultural e espiritual que se originam no Império Bizantino.

Há mais de 214 milhões de cristãos ortodoxos atualmente. Quatro patriarcados desfrutam de autoridade e status especial: Alexandria, Antioquia, Jerusalém e Constantinopla.

Estas igrejas se localizam no leste da Europa, em países eslavos e no leste do Mediterrâneo. A veneração de ícones é parte importante da adoração em particular e em público de ortodoxos.


Monastérios também têm função fundamental na história da igreja. O monte Athos, na Grécia, é o centro monástico desde o século 10.

A Igreja Católica Apostólica Romana

Com sede no Vaticano, a Igreja Católica Apostólica Romana se mantém como a maior das denominações cristãs, com aproximadamente 1 bilhão de fiéis.

Esse grupo tem origem na igreja ocidental da Idade Média. Os católicos crêem na primazia e autoridade do papa, que é tradicionalmente considerado representante de Cristo na Terra e sucessor de Pedro, um dos discípulos de Jesus e que se tornou o primeiro bispo de Roma.

Em matéria de fé e moral católicas, o que o papa diz é interpretado como obrigatório e correto para todos os seguidores. Mas isso é passível de muito debate entre outros cristãos não-católicos romanos.


A primazia da Igreja Católica, no entanto, foi alvo de reflexões no século 20 com a introdução do segundo Concílio do Vaticano (1962-1965), que elaborou grandes reformas e uma relação mais aberta com igrejas não-católicas.

Igrejas Protestantes

O grupo dos protestantes surgiu de um protesto contra a Igreja Católica no século 16 e congrega aproximadamente 500 milhões de pessoas.

As questões polêmicas na reforma foram o questionamento da autoridade do papa e sua infabilidade, a autoridade e acesso às escrituras e um significado preciso da eucaristia (o ritual da distribuição do pão e do vinho com estes elementos representando o sangue e o corpo de Cristo).


O ritual também é conhecido como Santa Ceia, em alusão à ceia tomada com os discípulos na véspera da crucificação de Jesus. A eucaristia é uma palavra grega que significa agradecimento e celebração.

A interpretação da eucaristia ou ceia, ou comunhão, é diferente em várias igrejas. Os católicos acreditam que o pão e o vinho são realmente o corpo e o sangue de Cristo em substância.

Para a maioria dos protestantes, trata-se apenas de um simbolismo, uma metáfora. A igreja protestante rejeita a supremacia do papa e de qualquer figura única representante de Cristo na terra.

Os protestantes enfatizam a autoridade da Bíblia e as tradições da igreja primitiva. Segundo protestantes, o crente é salvo pela graça de Deus.

Todos os que acreditam em Deus podem se tornar sacerdotes deste mesmo Deus.

Há quatro correntes principais da Igreja Protestante:

Anglicana ou Episcopal, Luterana, Renovada ou Presbiteriana e as igrejas livres, assim chamadas porque não são associadas aos Estados.


No Brasil, alguns exemplos de igrejas livres são: a igreja Batista, Metodista, Assembléia de Deus, Congregacional e Presbiteriana.

Na segunda metade do século 20, o Brasil experimentou o surgimento de igrejas neo-pentecostais, como Universal do Reino de Deus, Sara Nossa Terra, Comunidades Evangélicas, Igreja da Graça etc.

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