Pesquisar este blog

sexta-feira, agosto 22, 2014

Roger Abdelmassih : O MÉDICO - este "sempre monstro" - E A SOCIEDADE ( uma análise psiquiátrica ). Marcelo Caixeta. Prosa

Roger Abdelmassih : O MÉDICO - este "sempre monstro" - E A SOCIEDADE ( uma análise psiquiátrica )

Eis, no Brasil, de hoje, o "homem" que nos Representa. Não estávamos loucos em busca de um "representante"? Pois é, aí está, "eis o Homem". O cara é um zero mesmo, ninguém duvida, pervertido, tarado, ganancioso, psicopata, etc, etc, mas virou o "protótipo nacional" do "Médico-e-Monstro" que todo o País necessita ( e o PT alimenta ). Socialites ( que o procuraram por causa das "colunas sociais" e não por ser "ético" ) agora aparecem como "tietes-anti-médicas" dizendo ( genericamente, vejam o alcance inconsciente disto ) que o "médico é o monstro". Todo médico conhece isto : a Sociedade não procura quem é bom tecnicamente, quem é ético; procura, sim, quem "aparece", tem poder, tem dinheiro, tem glamour. E depois reclama desta escolha errada que ela mesma fez ? Em todo lugar, e nós sabemos disto, há médicos poderosíssimos, riquíssimos, glamourosíssimos- mas tarados - do naipe de Abdelmassih ( ou piores ?) que estão no topo da "Society". Praticamente todos sabem dos "atributos" dos tais "rapazes", mas até a hipocrisia explodir na mídia todos vão nele... Esta hipocrisia, esta valoração mundana do que é chique, em detrimento do que é ético, humano e competente, será um dos mecanismos inconscientes que levará à culpa protelatória e à intimidação silenciosa de grande parte desta High Society quando confrontada com a monstruosidade de seu "escolhido". Várias coisas, extremamente complexas, acontecem nesta "geléia geral". Várias denúncias são, de fato, anuladas, porque tais médicos posicionam-se, pelo seu poder, pelo seu dinheiro, na "boca do caixa", ou seja, cercam , nas "instituições-chave", todo tipo de denúncia. Seu poder também cala os colegas que sabem de tudo. A vergonha, humilhação e a intimidação truculenta do poder também calam uma parte da High Society. Outra parte é calada porque deixa-se levar, em sua , fragilidade, perturbação emocional, leveza caracterial , pelo gosto do proibido, da aventura , da "fantasia" de "um caso com o médico". Depois, ao arrependerem-se amargamente, passam a ter o clássico "nojo do próprio corpo". Outras, como as crianças, vítimas de uma sensorialidade puramente física, involuntária, das regiões venéreas, "acordam" ( literalmente ou metaforicamente ) compungidas e esmagadas pela ilicitude ressentida dentro do próprio prazer, cena primária paradoxal que, pela ambiguidade moral, não as abandonará jamais ( "como eu pude ser tão suja?", "como meu corpo pode ter tido algum tipo de sensação prazerosa numa situação daquelas?"). O "monstro-médico-tarado" é tão pérfido que joga com esta própria ambiguidade inconsciente do paciente, agindo como o pedófilo : "eu vi que ela estava gostando". A perfídia do "monstro-médico" é tão maior quanto "raciocinada, calculada, trabalhada". "Quem deveria cuidar, curar, proteger, é o Lúcifer decaído de jaleco branco, aquele que existe não para o outro, mas só para o usufruto do próprio bel-prazer". O "médico e o monstro" revela todo ódio dormente da Humanidade contra o "hiper-racional" que usa de seu gênio para dominar, auferir, beneficiar-se, curtir e destruir. O ódio liberado, quando o "coletivo" vence tais monstros é da ordem de uma Bomba H : vários megatons. A assimilação entre a "perfídia, o poder, a racionalidade, a ciência" é inconsciente, reflexa, imediata e muito poderosa. Explode e vem à tona toda luta "libertária" contra os "poderosos de branco", contra os "frios", os "cientistas", os "modernos Hitlers de jaleco". Passa-se daí a uma "luta civilizatória" contra a "autoridade", luta esta cujo maior visado, como se vê com Abdelmassih, o médico é o alvo preferencial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário