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domingo, agosto 24, 2014

PEJO. Charles Fonseca. Poesia

PEJO
Charles Fonseca

Nem ao menos um só beijo
deu a ele ainda infante
mais que dor aquele instante
mais que fel em si, um pejo

boiou seus olhos a lágrima
cavada na alma um oco
ceifado do peito um broto
pra todo o sempre a lástima

De nunca lhe dar uma rosa
nem ao menos uma begônia
só, curtiu sua vergonha,
fez um poema sem prosa.

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