quarta-feira, agosto 13, 2014

HORA. Charles Fonseca. Poesia

HORA
Charles Fonseca

É hora da despedida
hora balanço final
rumo ao meu norte fanal
ainda estou na oitiva

Do silêncio que a mim fala
do murmúrio concha mar
do cicio que há no ar
do grito peito esgarça

A alma, do mais que ente
A mente que trás da porta
Esconde o que importa
Segredos sós, pertinentes.

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