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sexta-feira, dezembro 20, 2013

QUEIXUME. Charles Fonseca. Poesia

QUEIXUME
Charles Fonseca

Quando se forem vicários
Amores desde antanho
Enganos ledos finados
Como perdas antes fados
Agora só desenganos
O meu amor em sacrário

Em cãs de esperar tanto
No só no pó no deserto
Deserdado sem oásis
Sem esperança no quase
No talvez quem sabe incerto
Como há de sorrir não pranto?

Como fingir não foi nada
Sorrir ainda que gema
Abraçar antes que morte
Minh’alma alce ao orbe
E ao pó retornem apenas
As ilusões descarnadas?

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