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segunda-feira, novembro 11, 2013

FANTASMAS. Charles Fonseca. 12/11. Poesia

FANTASMAS
Charles Fonseca

Me agitam o corpo, também a min’alma
Antigos fantasmas em mim que reluzem
No escuro, gargalham, aos poucos reduzem
Minh’alma e corpo que pena sem calma.

São sempre mutantes, à luz se esquivam,
De mim arreliam, zombando cutucam,
Atentam à razão, sem pejo torturam
Minh’alma carente em que ardores palpitam.

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