NA VALSA DA SOLIDÃO
Charles Fonseca
Ai, em mim quanta tristeza,
Ver teu rosto sempre rindo
Falsamente e eu me indo
De roldão na tua esperteza
Eu girando qual pião
Amarrando-me aos teus pés
Tu sorrindo eu ao revés
Amando volteio em vão.
Tal qual uma carapeta
Na valsa da solidão
Gira o mundo de roldão
Alegria em tristeza
Tua mentira é verdade
Rastejas no amar profundo
Teu céu é só o teu mundo
No templo da falsidade
No entanto quero amar-te
Não mais ver-me eu em trilha
Da ilusão que me é filha
Do meu todo que me é parte.
terça-feira, setembro 03, 2013
NA VALSA DA SOLIDÃO. Charles Fonseca
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