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terça-feira, setembro 24, 2013

ABOIO. Charles Fonseca

ABOIO
Charles Fonseca

Um pastor toca no vale
Docemente sua tuba
Quem o segue não se turba
Berra um, um outro bale.

Tange um contra espinhos
Outro cerca, desce a vara
Docemente e cara a cara
Se entendem há um caminho

A seguir há um horizonte
Os espera um beira rio
Ri o pastor, aboio é o fio
Condutor, adiante a fonte.

Ergue a fronte, vem a tarde
Todos seguem ao aprisco
Já cevados, longe o risco,
Põe-se o sol, a noite invade.

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