A BORRA
Charles Fonseca
Tenho segredos na alma
Negra me é a solidão
Por dentro é contra mão
Por fora o junto vergasta
A minh’alma rumo ao céu
O meu corpo ao fim descansa
Sobre a terra e em fiança
Desfaz-se esperança ao léu
Que ficou zanzando à toa
À espera, à socapa
De remir o trauma, o tapa
O soco, o cuspe, a borra.
domingo, agosto 25, 2013
A BORRA. Charles Fonseca. Poesia
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