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quinta-feira, julho 25, 2013

VAI! Charles Fonseca

VAI!
Charles Fonseca

Todos podem sair do seu anonimato virtual, florir, reflorir, frutificar, espargir seu néctar, espalhar seu pólen, todos podem. Alguns fogem. Nunca mais mendigar uma leitura de um ou outro rabisco, uma anedota, uma crônica, um poema, cantilena, romance, até, a um editor clássico, ao pauteiro do jornal, nome esquisito esse, era quem fazia a pauta do que ia sair no jornal. Assim vou escrevendo minhas bobagens, uma ou outra sabedoria aprendida ou ouvida. Quanta gente por aí escondendo os dons, os pendores, os ardores, os tons! Não precisa ser um Jobim da vida, escreva pelo menos pra mim, em off, na surdina, na esquina, inbox. Ah, língua pátria! Ah, língua de Camões, do padre Antonio Vieira, do verdureiro, pescador, ou seja lá o que for. Caetano preferia roçar a língua de Camões, eu roço, capino, rego, não nego, não sou asinino, um burro, para os menos rebuscados. Escreve pra mim, vai!

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