O CEGO
Charles Fonseca
O cego na rua passava a sorrir
E eu na calçada olhava sem graça.
O olhar da mulher anunciando desgraça
Dizendo, com enfado, como estás eu vou ir.
A vista do cego era qual negra noite
Mas a sua face era qual luz do dia
Sua alma era alegre já a minha carpia
A ida da bela sem mais um pernoite.
O dia se ia, sozinho eu ficava
Olhando as mulheres pra mim todas nuas,
Tão perto, distantes, a andar pelas ruas.
A minha uma pedra em meu peito deixara.
segunda-feira, julho 29, 2013
O CEGO. Charles Fonseca
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
.....O CEGO,
Charles Fonseca,
Poesia
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Meu caro Charles, belo poema. Parabéns. Continue distribuindo boas palavras por este mundo sedento de coisa simples, mas de grande valor. Abraço.
ResponderExcluir