CATINGAGOURENTA
Charles Fonseca
A alma tão delicada
Da pomba arribaçã
Carcará ou então cauã
Virou na terra queimada
Minha cabra cabriola
Seu olhar doce carneiro
Mais que bode de terreiro
Agora conta lorota
Até doce sabiá
Junto ao canário inocência
Agoura maledicência
Crocita quem sabe lá?
Ai, meu Deus o tico-tico
O cardeal de coleira
Até a rola ligeira
Gavião já é com bico
Eu então dessa caatinga
Vou-me embora fico não
Adeus meu velho sertão
Vou-me embora pra campina.
domingo, julho 21, 2013
CATINGAGOURENTA. Charles Fonseca
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Poesia
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