CARACÓIS
Charles Fonseca
Debaixo dos caracóis dos meus cabelos, quanta coisa pra esconder, pra contar só se algumas, muitas vezes pé do ouvido, ai, quantas só aos cochichos. Quanto amor que foi plantado, quanto não germinou, outros que já nascendo ao sol logo murchou. Quantas vezes que cresceu, outras tantas que floriu, quanto riso que foi dor, quanto choro assim foi mil. E assim nasceu meu verso, da dor e da alegria, do passado a nostalgia, do presente eu converso. Ao céu confesso sou ágil, de querer o perdão fácil, difícil sob o bordão, concedê-lo, não sei não...
domingo, julho 21, 2013
CARACÓIS. Charles Fonseca
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