O CRAVO
Charles Fonseca
A rosa em entrevero
Comigo, suposto amado,
Feriu-me, bateu o martelo.
Sangrou-me o peito. Eis o cravo.
Do espinho, fez-me agravo.
Do amor, fez-me uma glosa.
É bela, não mais que rosa.
Já vou. Chamo-me cravo.
quinta-feira, maio 30, 2013
O CRAVO. Charles Fonseca
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