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sexta-feira, abril 19, 2013

INSONIA.Charles Fonseca

INSONIA
Charles Fonseca

Há tantos poemas medíocres
Que os fiz após a morte
Do sono que de tal sorte
Livrei-me de insônias tristes

Daquelas tão abissais
Tão plenas de só senões
Que ao tê-las os vilões
Fantasmas gemem ais.

Agora eu, por exemplo,
Este faço a minha amada
Que insone me aguarda
Nu meu verso solto ao vento.

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