VERO
Charles Fonseca
Como é alva a cútis dela, arminho,
E ela se diz tão branquela, ebúrnea,
E eu à borda, na lamela, hercúlea
A vontade de vê-la nua, carinho,
Faço em versos o que em prosa quero
Premi-la, roçar-me em seu corpo vela
Por mim, minha nossa senhora, quem dera,
Protege-me de enlouquecer laço, vero!
segunda-feira, março 18, 2013
Vero
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